Ainda Truffaut e a questão cinema/vida: o movimento de um filme é o passar do tempo que absorvemos e por onde nos deixamos ir. O movimento da vida é aquele que nos absorve e que deixamos também fugir. Muitas vezes temos um sem o outro. Quando os dois se tocam, ficamos como no momento final de um filme que nos levou: quando o seu ecrã branco se fecha à noite das imagens e se abre à luz do dia. E ficamos como os minutos em que saímos da sala e não sabemos bem para onde vamos. Nesse breve momento e até às primeiras palavras, nada se coloca, nada nos perturba. Até acordarmos também e buscarmos a concretização de um filme para o final de todos os nossos dias.
21.10.09
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