Revendo agora uma cena de Vivre sa Vie, Nana pergunta ao filósofo que encontra no café: o que pensa do amor? Ele responde lançando a verdade da vida: a maturidade e as experiências, o amor como solução na condição de ser verdadeiro. Poderemos usar o amor como solução? São vários os momentos em que nos interrogamos sobre essa verdade. O amor talvez seja isso: o encontro de um sentimento com aquela que julgamos ser a nossa verdade, na nossa avaliação. Mas um julgamento está sujeito à interpretação, à mudança dos contextos, na vida e nos sentimentos. Crescemos sempre, nem sempre para um lado, perdemos a direcção e aquilo que nos guia torna-se na chave do nosso questionamento. Lutamos contra o efémero por ser a natureza da nossa experiência, a permanência é algo que se forma, um compromisso que não deixa de ser construção. É preciso trabalhar, diz também o filósofo, para nós e para os outros. Em que momento os outros se tornam no que somos ou deixamos que assim o sejam? Essa é a causa e consequência de um sentimento que me domina.
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