Em férias cuja paisagem dos dias se pontuava por lembranças de caminhos das florestas de Pierrot le Fou e da luz do sol caíndo sobre os corpos de Zabriskie Point, os passos caseiros e as noites no campo eram acompanhados pelo som longínquo e constante, quase imaginário, das ovelhas a pastar nas terras circundantes. E o silêncio tornava-se em imaginação por esse som dos sinos dos rebanhos, que abre um subconsciente como abriu o de Séverine de Buñuel, e habitou os meus sonhos com imagens tão vivas como as que fechava para receber o sol diurno. Até chegar a esse sol, a pergunta era inevitavelmente a mesma, e a que deixa sempre o rasto que nos vai picando a memória e o nosso estímulo: À quoi penses-tu? Je pense à toi, à nous. Encore ce rêve?
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